Na tarde desta quinta-feira (08), o deputado estadual Wellington do Curso esteve em audiência para discutir sobre a geração de emprego e renda, bem como a situação do comércio informal municipal. A audiência foi presidida pelo vereador Ricardo Diniz, autor do requerimento e abordou pontos como a necessidade de se regularizar a situação dos trabalhadores informais, sobretudo, os que exercem suas atividades na região central de São Luís, a exemplo da Deodoro.
Na ocasião, vários trabalhadores lamentaram a postura da Prefeitura de São Luís e afirmaram se sentir prejudicados com a postura municipal.
“Eu tenho 32 anos de comércio informal. Sou vendedor há anos na Deodoro e, agora, me deparo com isso. A pobreza está crescendo e está atingindo a gente. A gente faz parte dessa pobreza e o que vocês estão tentando fazer é esconder essa realidade”, desabafou um dos vendedores.
Ao ouvir os relatos, o deputado Wellington do Curso afirmou ser essencial ter ações efetivas para garantir que as pessoas não percam seus postos de emprego e alinhar isso com a regularização da situação atual.
“É uma situação que exige uma postura firme e cautelosa por parte da Prefeitura de São Luís. São homens e mulheres que, há anos, ganham o pão de cada dia ali, nas ruas da Deodoro, por exemplo. Em meio a tanto desemprego, o Município não pode, e nem deve, impedir o funcionamento dos postos de emprego. No entanto, é necessário sim que se discuta a regularização desse mercado informal. Por isso, aqui estamos para discutir e encaminhar possíveis soluções ao caso”, disse o deputado Wellington.
A audiência também contou com a presença de Francisco Neto, presidente do Sindbares; Fábio Ribeiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL); Felipe Mussalém, presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM); Max de Medeiros, superintendente da Federação do Comércio do Estado do Maranhão (FECOMERCIO); Carlos Cunha dos Santos, presidente da associação dos vendedores ambulantes e comércio informal de São Luís; Nacor Paulo, promotor de justiça e coordenador do CAOP Consumidor; e Benito da Silva, defensor público do Estado do Maranhão.