O amor não nasce por acaso. É preciso um choque se sentimentos, conflagrados por uma simbiose explosiva de afeição. Não é difícil compreender a paixão que o Sampaio Corrêa desperta nos mais variados corações, seja à primeira vista ou com o passar das estações.
O dia 25 de março não é uma data qualquer. No longínquo ano de 1923, nascia em São Luís a Bolívia Querida de tantas paixões, que hoje celebra mais um marco em sua história; 98 anos de lutas, superações e glórias.
No contexto histórico, um gigante nacional, dominante no Maranhão e cortejado por onde quer que passe. É fácil ver olhos brilhando ao se depararem com as místicas cores encarnada, verde e amarela. É compreensível o orgulho que bate no peito pelo simples fato de ser Sampaio.
Dos 98 anos da Bolívia Querida, o presidente Sergio Frota afirmou o orgulho de ter contribuído com 14 temporadas pelo seu clube de coração. Ao olhar para trás, lembra o cenário deteriorado que encontrou, e sorri ao constatar as transformações ao longo desse período.
Paredes detonadas, matagal por toda parte e condições precárias de treinamento. O cenário era assustador, ao mesmo tempo que desafiador, conforme o presidente boliviano, que não deixa de reconhecer o esforço de membros da sua diretoria, como Luis Fernando Cadilhe e o saudoso Batista Oliveira. Um guerreiro que recentemente partiu deste plano, mas deixou seu legado de trabalho e amor pelo Sampaio.
A saúde financeira do clube também é um fator a ser destacado durante a administração atual, com a diminuição do passivo, além se terem sido equacionadas as principais dívidas com a União; FGTS, INSS, Dívida Ativa da União e Tributos Federais.
Em 2007, o Sampaio não estava disputando nenhuma divisão do futebol nacional, ocupava apenas a 63ª posição no Ranking Nacional de Clubes, e hoje é o 33º colocado, com mais pontos do que todos os outros clubes maranhenses somados
“A caminhada tem sido árdua, cheia de obstáculos e empecilhos, mas feita com passos firmes e decididos, próprios daqueles que lutam por uma causa justa e pelo maior dos motivos que conheço: a paixão. Nada foi fácil, nem será no futuro, muito em função da realidade precária do Maranhão, mas seguimos fazendo a nossa parte para deixar um legado vitorioso ao clube”, destacou o presidente Sergio Frota.
Por fim, Frota deixa uma mensagem de otimismo a todos nesses 98 anos da Bolívia Querida e agradece aos contribuíram, de uma forma ou de outra, pela consolidação do clube no cenário nacional: “Ainda temos muito por fazer. O momento do ser humano hoje, no mundo todo, é de reflexão, e só quero desejar os parabéns a cada torcedor, principalmente os mais humildes, que ajudaram o Tricolor de São Pantaleão a ser um dos maiores clubes de futebol do nosso Brasil. Que Deus abençoe a Bolívia Querida e a todos nós”, ressaltou.
Salve, Bolívia Querida! O time do povo, de um imenso e admirável Universo Tricolor. 98 anos de um amor que não tem limites.