Mulheres em risco de violência e que estão em situação de vulnerabilidade podem contar com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEMDS) e da Secretaria Municipal da Mulher por meio de um projeto específico que atende vítimas de violência. A rede de apoio já atendeu mais de 20 mulheres na cidade de Timon.
Não é tão fácil procurar ajuda quando se é vítima de violência física ou emocional. A aceitação da realidade e do apoio de terceiros também fazem parte do trabalho do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) no município.
O CREAS é um dos agentes da rede de apoio que atua em Timon no acolhimento de mulheres vítimas de violência. O trabalho de atendimento e acompanhamento passa por algumas etapas até que as mulheres assistidas possam voltar a viver com dignidade. No município, o projeto visa a garantia desse direito. De acordo com a Secretaria Municipal da Mulher, mais de 20 mulheres com histórico de violência doméstica já foram atendidas pela rede de apoio em Timon.
O projeto acolhe mulheres da zona rural e urbana da cidade, de diversas idades e com casos que variam. A rede de acolhimento envolve em primeira instância a Patrulha Maria da Penha, Delegacia da Mulher, Secretaria Municipal da Mulher e CREAS. Este último faz as visitas domiciliares e é responsável por averiguar se a vítima necessita de atendimentos especiais, como o auxílio jurídico, por exemplo.
“Após chegar ao Centro realizamos uma visita domiciliar para averiguar a situação, e marcamos atendimento. Durante esse acompanhamento vemos a necessidade de fazer outros encaminhamentos. Temos muitos pontos positivos em relação a casos acompanhados, mas também temos o lado negativo, pois algumas não aceitam o acompanhamento, negam as acusações, ou perdoam o companheiro e voltam a se relacionar”, esclarece uma das coordenadoras do CREAS, Jussara Guedes.
Vale reforçar que a rede de apoio engloba profissionais de diversas áreas como psicologia, medicina especializada, jurídica, e trabalhos de recuperação da autoestima.
Comportamentos de negação são comuns entre as vítimas. Nesse sentido, os profissionais envolvidos buscam cada vez mais preparo para lidar com as situações, sem desrespeitar a vontade das vítimas.
Fonte: Prefetura de Timon