II SEMINÁRIO REVITALIZAÇÃO DOS RIOS MARANHENSES E SUAS NASCENTES

Um novo olhar para as águas do Maranhão

O seminário “Revitalização dos Rios Maranhenses e Suas nascentes” é uma realização do Instituto Cidade Solidária e do senador Roberto Rocha, com co-realização do Movimento Ensinando e Aprendendo (MEA). Ele tem o objetivo de traçar estratégias e estimular políticas públicas para recuperação das bacias hidrográfi cas do
Maranhão.
O primeiro seminário foi realizado com êxito em São Luís, no dia 24 de março deste ano.
O evento reuniu, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão – FIEMA, cerca de 800 pessoas, entre ambientalistas, empresários, intelectuais, estudantes, gestores e autoridades públicas, políticos e outros representantes da sociedade civil.

A experiência exitosa foi avaliada pela qualidade das discussões e pelas ações concretas em prol dos rios maranhenses. Entre essas ações, destacaram-se os lançamentos do
Programa SOS Águas do Maranhão, o Projeto dos Planos de Nascentes dos Rios Mearim e Itapecuru e do projeto Nosso Itapecuru, que abastece a Ilha de São Luís. Houve, ainda, a assinatura do convênio de 5 milhões entre a UEMA e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba CODEVASF, para a bacia do Itapecuru. Ainda na ocasião, foi anunciada a compra de 15 milhões de reais em equipamentos para serviços de desassoreamento e proteção de nascentes.
A expectativa para a segunda edição do Seminário, em Pedreiras, é buscar soluções concretas para desassorear e recuperar a bacia do Rio Mearim, grande riqueza natural dos municípios da região. O projeto ora executado segue com proposta de realização em mais cinco municípios maranhenses.

BACIA DO MEARIM

A bacia hidrográfica do rio Mearim é a maior do Maranhão e ocupa 29,84% da área total do estado – aproximadamente 99.058 quilômetros quadrados – em 83 municípios que, juntos, somam 1.681.307 habitantes – o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rio Mearim, com 930 quilômetros de extensão, nasce na serra da Menina, entre os municípios de Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras e São Pedro dos Crentes – em altitude entre 400 e 500 metros, aproximadamente – e deságua na baía de São Marcos, entre a capital São Luís e o município de Alcântara. Na foz do Mearim encontra-se a maior área contínua de mangues do país – uma área aproximada de 30 mil hectares, conhecida como ilha dos Caranguejos.
Os principais afluentes do rio Mearim são os rios Pindaré e Grajaú. O primeiro deságua a cerca de 20 quilômetros da foz do Mearim, enquanto o segundo flui por meio do canal do Rigô, encontrando o rio Mearim na área do Golfão Maranhense.
Dos 83 municípios que integram a bacia do Mearim, 65 possuem sedes localizadas dentro dela, onde 50 municípios estão totalmente inseridos na bacia. De acordo com o IBGE, a população urbana da bacia hidrográfica do rio Mearim é formada por 872.660 pessoas, enquanto a população rural é de 808.647 habitantes, ou seja, 48,1% da população da bacia. Os municípios mais populosos são Bacabal, Barra do Corda, Grajaú, Lago da edra, Presidente Dutra, Viana e Zé Doca.

BACIA DO MEARIM
Fontes: http://www.sema.ma.gov.br; http://www.transportes.
gov.br; http://www.geiaplural.org.br/

O RIO MEARIM AGONIZA

O rio Mearim vem sofrendo vários problemas, sobretudo, de ordem ambiental, ocasionados pela ação da própria natureza e pela ação antrópica como a salinização, o assoreamento do seu leito, o abandono de meandros e a devastação da mata ciliar. Com isso, a água do oceano invade o rio e acaba tornando a água salgada, principalmente na sua foz próximo
a Arari.

 

 

 

 

Serviço

II SEMINÁRIO REVITALIZAÇÃO DOS RIOS MARANHENSES E SUAS NASCENTES
Um novo olhar para as águas do Maranhão
Local: Auditório da FAESF
Dia 26 de maio, as 8h
Inscrições: (98) 99221-1261 / Email: [email protected]

 

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