Em pronunciamento na sessão desta segunda-feira (24), o deputado Hélio Soares (PR) parabenizou o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, pelo cuidado que a sua gestão vem tendo em relação ao lixo coletado na capital maranhense.
“São Luís é uma das poucas capitais do país que cumpre a Lei dos Aterros Sanitários”, afirmou Hélio Soares, destacando a transferência do Aterro da Ribeira para a cidade de Rosário, bem como os Ecopontos instalados em diversos bairros da capital.
“Essa foi uma das iniciativas do nosso prefeito de grande valia, uma vez que isso ajuda o recolhimento do lixo da cidade, além de educar a política dos usuários que precisam de iniciativas como essa para que nós possamos falar verdadeiramente de saúde preventiva no nosso Estado e na nossa capital”, complementou.
Ao mesmo tempo, ele criticou as cidades de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, que não têm o devido cuidado com a coleta e também com o destino dado ao lixo. “Na área metropolitana, mais precisamente em Paço do Lumiar, onde há um lixão com uma grande concentração de urubus que prejudica até o transporte aéreo”, disse o deputado.
Parceria
Hélio Soares elogiou a parceria entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Holanda Júnior para oferecer o melhor São João aos ludovicenses e visitantes. “Destaco aqui a parceria do prefeito Edivaldo com o governador Flávio Dino, que andam paralelamente bem sintonizados e estão realizando o melhor São João de São Luís”.
Pesca
O parlamentar ainda falou sobre os debates que têm ocorrido entre a iniciativa privada e o poder público sobre cadeia produtiva da pesca e da aquicultura no Maranhão. Ele disse que o Maranhão é detentor de um imenso potencial para pesca artesanal e industrial e que o Estado precisa, de forma célere, ordenar a pesca em grande escala.
“A nossa costa marítima é de, aproximadamente, 640 quilômetros, a segunda maior do nosso país. O nosso litoral tem o potencial imensurável de desenvolvimento na pesca em uma maneira geral, sendo que os manguezais, são de aproximadamente 550 mil hectares, representando 50% do total brasileiro. É rico em nutriente, um verdadeiro berçário para as espécies marinhas, um estoque de água doce invejável, como não há em nenhum país do mundo”, afirmou.
O deputado lembrou ainda que o Maranhão contém 11 bacias hidrográficas de rios perenes, além de açudes, barragens, lagos, lagoas e pantanais, perfazendo uma área estimada de 404 mil e 600 hectares.
“A ideia é criar uma política de desenvolvimento da pesca e da aquicultura visando garantir uma dinâmica de crescimento da pesca em uma escala bem maior do que nós temos. A pesca artesanal precisa urgentemente de uma reengenharia; precisa ser renovada e modernizada. Os métodos e técnicas utilizadas são absolutamente predatórios”, disse.
Ele disse ainda que a Sagrima, por meio da Secretaria Adjunta da Pesca e da Aquicultura, acena com várias propostas na área da pesca extrativa. O objeto é criar oportunidade de negócios para o Maranhão com a revitalização de investimentos do Terminal Pesqueiro do Porto Grande, investimentos no entreposto pesqueiro de São Luís, no bairro do Portinho, e investimentos no município de Apicum-Açu. “É uma fonte de renda significativa para o Maranhão. Portanto, precisamos criar uma agência que estabeleça metas que contribuam com a prática da pesca e da aquicultura para a segurança alimentar nutricional”, acentuou Hélio Soares, afirmando que o assunto será discutido no workshop que a Secretaria de Estado de Pesca e da Aquicultura realizará.
Abacaxi
Hélio Soares também destacou reunião que teve na manhâ de hoje com o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, Raimundo Coelho, que colocou o Sebrae à disposição para execução de políticas que contribuam para o desenvolvimento da cadeia produtiva do abacaxi. “Tratamos da identificação geográfica do abacaxi de Turiaçu, pois nós temos aqui um potencial imensurável, mas nós não temos a certificação, que é como se fosse a certidão dos nossos irmãos, dos nossos filhos, nossos descendentes. Então, a nossa cadeia produtiva precisa alavancar, mas temos que iniciar com o certificado de cada produto que nós produzirmos aqui. Em Turiaçu, por exemplo, nós temos a cadeia do abacaxi, que é conhecida no mundo inteiro, mas não tem a certificação”.