O Ministério Público do Maranhão através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa Inês, instaurou um inquérito civil contra a servidora da Câmara Municipal, Aline Costa Santos para investigar o suposto recebimento de salário sem que esteja indo trabalhar.
De acordo com o MP, o inquérito civil foi instaurado a partir de uma representação, onde foi noticiado que a servidora Aline Costa Santos não trabalhava efetivamente na Câmara Municipal de Santa Inês, e mesmo assim recebia o salário de R$ 4.873,57, um dos mais altos do órgão público.
Ainda de acordo com a representação, a servidora prestava serviço para a empresa K. Barros Serviços e Empreendimentos – EIRELI, a qual foi contratada, mediante processo licitatório convite nº 004/2021 para exercer assessoria de Recursos Humanos da Casa Legislativa. Segundo o MP, a empresa pertence a Klécyo Henryque Matos Barros, irmão da servidora Krystyane Matos Barros, também investigada por receber o salário sem trabalhar no mesmo ente público.
A servidora que Aline Costa Santos é filha de Tânia Maria Matos Costa, o que sugere a existência de parentesco com o proprietário da empresa supracitada em razão do sobrenome em comum. Também foi confirmado que Aline Costa Santos trabalhou para a empresa K. Barros Serviços e Empreendimentos -EIRELI, porém não foi possível precisar o período ou se o vínculo ainda perdura.
Diante dos fatos apresentados na representação, a promotora Larissa Sócrates de Bastos resolveu instaurar um inquérito civil contra a servidora Aline Costa Santos e o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Inês, Josino Alves Catarino Neto, a fim de averiguar o recebimento de salário sem a prestação dos serviços para o qual ela foi nomeada.
Fonte: Folha do Maranhão