A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), intensificou o monitoramento das áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil Municipal. A ação está acontecendo diariamente como medida de prevenção contra desastres. No Itaqui-Bacanga, onde estão localizadas algumas das 66 áreas de risco existentes na capital, foram colocadas lonas plásticas para evitar deslizamentos de terra durante as chuvas.
“O nosso objetivo é minimizar os riscos oferecidos por essas comunidades, que são muito afetadas pelo volume de chuvas que caem em nossa cidade. As equipes da Defesa Civil de São Luís ficam de prontidão durante 24 horas, dia e noite, prontos para agir em situações emergenciais. Além disso, também saem a campo para outras atividades preventivas, que incluem as vistorias técnicas e, quando necessário, o aumento da cobertura no terreno monitorado”, explicou o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Marcos Affonso.
Nesta terça-feira (10), os agentes e bombeiros civis trabalharam para a prevenção de desastres na 2ª Travessa Piancó, no Residencial Piancó, região da Vila Embratel. No local, eles estenderam a lona impermeabilizante em uma área do terreno ameaçado para que a água da chuva não penetre o solo, minimizando o risco de deslizamentos de terra.
De acordo com o superintendente da Defesa Civil Municipal, Alexssandro Nogueira, a lona é importante para impedir infiltrações no momento da chuva.
“É um material resistente às intempéries, então consegue suportar fortes precipitações. No entanto, às vezes precisamos substituir a lona quando sofre rasuras. Por esse motivo, nós acompanhamos essas áreas de risco o tempo todo. Esses trabalhos acontecem no período chuvoso e no período seco. E essa parte preventiva é essencial para que situações atípicas não coloquem as famílias em risco”, pontuou.
Após a conclusão dos trabalhos no Residencial Piancó, os profissionais da Defesa Civil seguiram para a Rua São Tomás de Aquino, no Sá Viana. Lá, eles verificaram as condições de uma encosta com risco de deslizamento, observando as características do terreno, que contém vegetação em alguns trechos. Por meio dessa avaliação, será possível tomar a melhor decisão com relação à intervenção para conter possíveis deslizamentos.
“Essa etapa é importante porque se faz averiguação minuciosa dos riscos. Se há presença de árvores, isso pode dificultar. Então, o procedimento não pode ser feito de qualquer jeito. Não é só chegar lá e estender o material. A análise da equipe técnica é uma peça-chave nessa tarefa de proteção em locais monitorados”, acrescentou Alexssandro Nogueira.
Além do Residencial Piancó e Sá Viana, a Defesa Civil de São Luís também realizou a cobertura de áreas de risco com lona impermeabilizante na Vila Isabel, Anjo da Guarda, Alto da Esperança e outras, onde a situação se mostra mais crítica.
Áreas de risco
Atualmente, a Defesa Civil de São Luís monitora 66 áreas de risco, algumas delas com avaliação mais crítica, conforme classificação que depende de fatores como a presença de residências habitadas nas bordas das encostas.
“Todos os dias nós saímos a campo. Em determinados casos, fazemos intervenções emergenciais. Isso acontece quando ocorrem deslizamentos, por exemplo. Em outras situações, as equipes visitam as comunidades, conversam com os moradores e concluem avaliações técnicas. A tomada de decisão depende dessas atividades. Nosso trabalho é feito em conjunto com outros órgãos da Prefeitura, de modo que estamos sempre prestando serviço à população”, finalizou o superintendente da Defesa Civil de São Luís.
Fonte: Prefeitura de São Luís