São Luís (MA) – A corrida pelo Senado Federal no Maranhão para as eleições de 2026, que já conta com nomes de peso como o governador Carlos Brandão (PSB), o senador Weverton Rocha (PDT) e o ministro André Fufuca (PP), tem um fator de destaque pela ausência: a exclusão sistemática do ex-senador Roberto Rocha das pesquisas recentes de intenção de voto.
Enquanto os levantamentos apontam um cenário competitivo com Brandão e Weverton Rocha à frente, seguidos por Fufuca, Eliziane Gama (PSD), Felipe Camarão (PT) e outros nomes, Roberto Rocha, que obteve mais de 1,3 milhão de votos em sua última disputa, simplesmente não tem sido incluído nos cenários testados pelos institutos no estado.
A Tese da Exclusão Estratégica
A ausência do ex-senador tem sido alvo de questionamento do próprio político, que se coloca como o nome mais forte da direita maranhense. Roberto Rocha sustenta a tese de que sua exclusão das pesquisas é uma estratégia deliberada dos grupos políticos concorrentes para reduzir sua visibilidade e competitividade perante o eleitorado.
“Não se trata de esquecimento. É uma tática clara para me tirar do páreo ou diminuir minha força antes da hora. Eu obtive mais de 1,3 milhão de votos em 2022 e sou, comprovadamente, o candidato mais competitivo da direita no Maranhão”, afirma Roberto Rocha.
O ex-senador aposta na polarização da disputa, acreditando que o eleitorado maranhense tenderá a eleger um senador de cada espectro político em 2026. Neste cenário, ele se credencia como o único nome capaz de aglutinar o voto de direita, o que tornaria sua exclusão das pesquisas ainda mais questionável para quem analisa a dinâmica eleitoral do estado.
Força Eleitoral Ignorada?
Apesar de não figurar nos levantamentos mais recentes, o histórico eleitoral de Roberto Rocha, especialmente o desempenho significativo em 2022, sugere que sua força política não pode ser descartada. Ele é visto como um articulador experiente e sua base de apoio, ligada ao campo ideológico conservador, é considerada sólida.